quinta-feira, julho 29, 2004

Manaus 3

Aqui segue meu 3o relato sobre Manaus. Serei breve, porque tenho que dar um check out do Adrianópolis. Malas arrumadas, Sebastião Tapajós de fundo musical. Ontem fomos à tão esperada reunião. Realmente, Manaus está pra peixe (Pirarucu, por favor). Pode dar o calor e a umidade que quiser, vou sentir falta dessa tranqüilidade quando chegar ao Rio. Chegar ao Rio é inevitável, e eu gostaria apenas que não fosse tão longe. Fomos ao boliche ontem, pra jogarmos sinuca (?!). Ótimo lugar! Rebecca, Flávia e algumas amigas jogando em uma mesa à la "clube da Luluzinha" foi a parte mais engraçada. Mesmo jogando mal, ganhei a maior parte das partidas (aff, meus parceiros jogavam muito!). E ali eu via Manaus como um bom lugar pra se divertir. Uma área grande, com centro de convenções, restaurantes, nem sei como se chama...
A apresentação do projeto seguiu como o esperado, e as pessoas que estão dando suporte aqui no P&D sabem o que estão fazendo. Mais contatos feitos.
O que mais dizer? Acho que é isso. As partes mais naturebas eu não pude ver, fazer o quê? Voltando ao Rio, conto os detalhes.

O problema do trânsito, continua... E até os manauaras reclamam. Não, não são engarrafamentos. É que o povo aqui dirige MAL pra caramba!

Nunca chame um manauara de fuleiro. É morte na certa!
Nunca compare-o com um paraense. Rivalidade pior do que paulista e cearense.
Experimente o tacacá. Não faça como eu, que não tive tempo de fazê-lo.
Coma tanta tapioca quanto quiser. Aqui tem demais. Tudo é de tapioca.
Alguém já viu prostitutas em esquina de bairros residenciais? Pois é, eu também achei estranho pacas, e uma falta de respeito enorme.
Não visitei o Distrito Industrial nem a Zona Franca. Uma pena, novamente. Melhor dizendo, se passei por lá, nem me disseram. Queria é reparar.
Rebecca, Márcio, Cláudio (Abacaxi), Gustavo, Afonso, Angel... Obrigado a todos pelos bons momentos ;)

Te Preciso

Como nunca senti tanto
Tanta falta de alguém
Tento ler tua imagem
E na memória, este rosto

Tua face nos meus lábios,
Tento. Teus beijos que quero,
Tento. Tuas mãos cruzadas
Na cruz do meu peito, tento.
Tento tanto que te sinto perto.

Teria eu o mundo se tivesse
Teu corpo adormecido aqui
Deitada, do meu lado
Trazida até mim, tanto desejo.

Teria tudo o que sempre quis
Se você aqui estivesse sempre
Para sempre o desejo terno
De ter você no meu eterno peito.

Te preciso como qualquer coisa
Que só existe quando faz par
Com sua perfeita metade.
É a receita da necessidade,

Toda composição, contraparte,
Toda falta que você me faz.
Mais que poesia do eu sem você
Sou o nada sem o tudo que és.

Te preciso, como se medisse
Todo o tempo que falta
Pra encontrar meu infinito
Preciso e precioso destino.

Então, que não passe o tempo
Vem, traz teu macio beijo
Que não quero ser perdido.
Te digo em verdade
Não desejo nunca ser parte
Desencaixada de você.



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