sexta-feira, fevereiro 04, 2005

Saí de Férias e...

Quando eu comecei minhas férias, estava disposto a fazer três provas de certificação. Essas provinhas, que quando você faz, ganha um documento (o certificado), que "prova" que você sabe.

Vamos ver o saldo. O que eu fiz, afinal??
- Tirei a primeira certificação - Essa era um "abre alas", pra eu poder fazer as outras
- Abri uma empresa
- Mudei de emprego - esse aqui usando coisas que eu ainda não conhecia direito, e num ambiente acadêmico, que mais cheira a pesquisa do que trabalho
- Registrei um domínio junto com dois sócios
- Dei duas palestras - Uma online e outra presencial. Cerca de 60 pessoas, somando as duas.
- Li Deuses Americanos - excelente
- Li O Elogio Ao Ócio
- Li A Conquista da Felicidade
- Li A Reinvenção do Bazar
- Comprei meu violão novo
- Ouvi novos estilos de música
- Estudei o songbook do Tom Jobim
- Estudei o songbook do Vinícius de Moraes
- Estou fazendo exercícios de violão, já de olho no piano
- No aguardo da chegada do meu mais novíssimo livro Harmonia, de Arnold Schoemberg (acho que é asim que se escreve)
- Comprei um afinador eletrônico e metrônomo (medidor de compasso)
- Comecei uma nova composição
- Me reuni com os amigos com maior freqüência

Acho que foi isso. E agora, decidi ir pra São Sebastião, no carná. São Sebastião do Rio de Janeiro.

Minhas férias na faculdade estão terminando, e estou começando a captação do primeiro projeto pra minha empresa, e quiçá um investidor - este último é só uma hipótese.

E quanto às provas de certificação??? Bom, minha qualidade de vida está melhor, estou aprendendo muito mais estudando música do que me metendo em trabalho por mais de 8hrs/dia, meu desempenho no laboratório tá bem legal e de mercado também. Eu simplesmente chutei o balde com relação às minhas obrigações de provas, e aparentemente tudo melhorou. Busquei qualidade de vida, e aparentemente isto surte um efeito em todas as outras áreas da minha vida.

Onde eu quero chegar? Ah, lugar nenhum. Isso é só um review das férias, medindo o que foi bom e o que não foi.

E quanto ao que NÃO foi bom?
É, a sensação da semana passada inteira não foi tão boa, até a Sexta do Grito.

Daí, numas linhas de conversa com a Freak me saiu o seguinte diálogo (solenemente editado):

- O que você faz quando fica muito chateado com alguém? - Freak.
- Evito me chatear, antes disso. - Eu.
- Mas e quando você se decepciona?
- A decepção... É elemento não esperado, concorda?
- Sim, concordo.
- Será que a decepção e a surpresa são sentimentos da mesma família?
- Provavelmente.
- E enquanto ruim, a surpresa na verdade se revela decepção.
- É, acho que é isso.
- Então podemos convencionar que a surpresa por si só é boa. E a decepção é uma surpresa, mas ruim.
- Talvez.
- Mas o que causa uma decepção?
- Um erro, algo negativo que você não esperava que acontecesse. Geralmente vindo de alguém.
- Erro. Então, faz o seguinte. Faça sempre o que acha bom. Sempre. Não se convença de que o "mais ou menos" é o bom, porque não é (pelo menos não pra você, sabendo que há coisas melhores). Se vc faz o que é bom, entao quando algo sai errado e vc sabe que fez o bem, entao pode assumir que:
1 - Voce errou inocentemente.
2 - A outra pessoa errou.
A primeira é passiva de perdão. A segunda, de perdoar.

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