quinta-feira, agosto 25, 2005

Um Quê de Felicidade

Passou e me arrebatou
Pelos ares do campo
Pela leve chuva da relva
Pelos cachos dourados de seus cabelos

Brilhava de leve a fada
Que me carregou
Brilhava o sorriso da paixão
E por um momento fui feliz

A pele mais suave
O rosto mais lindo
Havia em seu nome
O apelo da mais pura inocência

Havia tudo aquilo
Um momento perfeito
Onde não havia carros
Onde não havia asfalto

Apenas um leve diálogo
Um sorriso, um obrigado,
Um até logo,
E um breve sentimento desvelado

Debussiniando o amor
Foi como ouvir seu lento piano com os olhos
Em um minuto que durará toda a eternidade.



Deixando fluir um pouco da minha veia idealista e platônica, sob doses controladas e prescrição homeopática. Escrevi sob influência de um breve momento, onde a chuva mais chata não podia ter caído melhor. Um bom momento e uma boa impressão merecem uma cristalização dessas, não acham?

:-)

Safe Creative #0802200438566

Um comentário:

Comentários sobre arquitetura disse...

Alo amigo! Ha muito tempo continuo te lendo, embora eu esteja desaparecido. Um grande abraco!