Por falar em som, foi impressionante: a Fox, uma boate pequena em Campo Grande, tocou uma excelente introdução lounge das 23:00 às 00:00, com remixagens de Bossa Nova. Roda Viva, do Chico, seguido de vários outros clássicos da Bossa me fizeram ver que o cenário noturno está mudando: deve haver tantos DJs por aí que a qualidade musical começa a fazer parte da trilha sonora também. É um novo requisito.
Dedobrando-me agora na nostalgia, hoje ouvi várias histórias do meu avô e de sua infância. Vi até uma foto do meu bisavô, e entendi muitas coisas que aconteceram na minha família. Meu avô fez parte daquela curta geração capitalista de carreira, que fez a mesma coisa durante anos seguidos. O sonho dele era dirigir, e Zé Maria foi um motorista por excelência: transportava tudo e todos de um lugar a outro, começando por Taxi e terminando na Rede Globo - um artista no volante :P ... Ainda lançou: "há coisas que se faz no trabalho que, mesmo gostando da atividade em si, só se faz pela obrigação." Concordo, Zé.
Agora, juntando Bossa e nostalgia, uma boa notícia: consegui pegar os dois volumes de A Arca de Noé, do Vinícius de Moraes. Quando criança, ganhei do meu pai o segundo volume, um bolachão vermelho com o encarte recortável. Mas não sei o que aconteceu com ele.
Fica aqui o link pra letra "O Leão", uma das únicas que eu lembrava cotidianamene.
"Deu um pulo e era uma vez
O cabritinho montês
...
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez, ou não?"
Na voz de Raimundo Fagner é cômico! ;)
Um comentário:
Nossa rapaz, parece que estamos sintonizados na mesma estação... esses dias meus foram pura nostalgia... deu para perceber no meu blog neh... Valeu pelo comentário... Beijo grande.
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