quarta-feira, maio 30, 2007
Quando Faltar Calor
Não esqueça que eu te amo
Lembra que teu coração bate pelo meu
Quantas vezes já me disseste
Que o teu vive aqui, no meu peito?
Quando faltar coragem
Fecha os olhos e esquece o resto
Lembra que sou eu quem lhe fala
Lembra que espero por ti
Em cada segundo do meu dia
Não te tornes fria em momento algum
Porque mesmo o mais duro dos corações
Amolece ao ver a alma amorosa
Se lhe partem a face com um golpe de punho
Ou se lhe apunhalam as costas com habilidade de cobra
Mais tarde ser-lhe-á ardente e dolorido o coração em culpa
Por ter machucado alguém que, por si só, ama
Não perca teu dia com indagações vazias
Inúteis vicissitudes do chão que despenca sem cair
Não deixe que façam de tua alma o iceberg
Pois, quando me faltar calor
Tu serás meu Sol, meu cobertor,
Minha toca, minha cama,
Tu é quem fará o meu dia
Lembra que teu coração bate pelo meu
Quantas vezes já me disseste
Que o teu vive aqui, no meu peito?
Quando faltar coragem
Fecha os olhos e esquece o resto
Lembra que sou eu quem lhe fala
Lembra que espero por ti
Em cada segundo do meu dia
Não te tornes fria em momento algum
Porque mesmo o mais duro dos corações
Amolece ao ver a alma amorosa
Se lhe partem a face com um golpe de punho
Ou se lhe apunhalam as costas com habilidade de cobra
Mais tarde ser-lhe-á ardente e dolorido o coração em culpa
Por ter machucado alguém que, por si só, ama
Não perca teu dia com indagações vazias
Inúteis vicissitudes do chão que despenca sem cair
Não deixe que façam de tua alma o iceberg
Pois, quando me faltar calor
Tu serás meu Sol, meu cobertor,
Minha toca, minha cama,
Tu é quem fará o meu dia
segunda-feira, maio 21, 2007
Baú-Mundo
Se me parto, breve,
É porque procuro um porto
Ser teu porto
Por um futuro, por um cheiro,
Por um terreno, um cantinho
Pra gente dormir direito
E se me pego longe
É pra poder voltar sempre
...
Dia chuvoso
Céu de algodão cinza
Sol na moleira
Moléstia, peste, vento,
Frio, calor, fotografia,
Pra te levar os lugares onde estive
Pra me pensar
Ter te levado aos lugares onde andei
...
Pra tornar esta panacéia da minha cabeça
Progressivamente real
Até não mais sairmos
Um de perto do outro
Em qualquer lugar
Em qualquer mundo
...
Minha saudade clama
Pra te arrastar comigo
Minha cama é a saudade
Onde durmo sem paz
Longe do meu anjo adormecido
Agora, eis que sofro,
Mais uma noite só
A fim de cultivar
Tua presença ad eternum
Feito tesouro em um baú-mundo
Que, a ser desenterrado,
Permanece, por hora, escondido
É porque procuro um porto
Ser teu porto
Por um futuro, por um cheiro,
Por um terreno, um cantinho
Pra gente dormir direito
E se me pego longe
É pra poder voltar sempre
...
Dia chuvoso
Céu de algodão cinza
Sol na moleira
Moléstia, peste, vento,
Frio, calor, fotografia,
Pra te levar os lugares onde estive
Pra me pensar
Ter te levado aos lugares onde andei
...
Pra tornar esta panacéia da minha cabeça
Progressivamente real
Até não mais sairmos
Um de perto do outro
Em qualquer lugar
Em qualquer mundo
...
Minha saudade clama
Pra te arrastar comigo
Minha cama é a saudade
Onde durmo sem paz
Longe do meu anjo adormecido
Agora, eis que sofro,
Mais uma noite só
A fim de cultivar
Tua presença ad eternum
Feito tesouro em um baú-mundo
Que, a ser desenterrado,
Permanece, por hora, escondido
quarta-feira, maio 16, 2007
Amorzão
Engraçado
Quando eu era mais moleque
Não queria saber do que era novo
Só queria ouvir as velharias
E o que tinha sido história
Passa o tempo, me torno velho
Mas hoje, diferente dos velhos dias,
Quero mesmo é sair pro abraço
E reinventar tudo o que faço
Quando era criança, eu queria o meu chão
Um chão firme, que não machucasse meus pés
Chão forte, pra eu me formar de primeira
Quando era criança, queria cantochão
Mas hoje, quero eletrizar,
Quero sambar tudo de novo
Quero abraçar tudo que amo e renovar meu gosto
Quando guri, estava mais próximo ao chão
E eu queria a terra
Mas cresci, e agora, mais distante de onde piso
Quero me aproximar ainda mais do céu
Não queria saber do que era novo
Só queria ouvir as velharias
E o que tinha sido história
Passa o tempo, me torno velho
Mas hoje, diferente dos velhos dias,
Quero mesmo é sair pro abraço
E reinventar tudo o que faço
Quando era criança, eu queria o meu chão
Um chão firme, que não machucasse meus pés
Chão forte, pra eu me formar de primeira
Quando era criança, queria cantochão
Mas hoje, quero eletrizar,
Quero sambar tudo de novo
Quero abraçar tudo que amo e renovar meu gosto
Quando guri, estava mais próximo ao chão
E eu queria a terra
Mas cresci, e agora, mais distante de onde piso
Quero me aproximar ainda mais do céu
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