terça-feira, janeiro 08, 2008

Soneto do Quererismo

No meu quereral tenho plantados
E como poderiam não ser: quereres,
Desejos, quiçás, sementes de vontade,
Almejos de todas as estações

No meu quintal, colheita mais valiosa
Logo à frente descarto descompromissos.
Num cemitério pequeno, graças a Deus
Jazem frustrações e perdas totais.

Minhas ferramentas são tão poucas
Coragem, audácia, humildade
Felicidade por muito viver

Os riscos também não ficam por mais
Querer somente o melhor existente
Implica perder o que é sempre pouco


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