segunda-feira, maio 26, 2008
Primeiras Composições Na Rua
Manu estreou recentemente duas composições minhas no palco. A primeira foi Nega Panela, que fizemos em parceria. Virou o tal lá do maxixe, que é um ritmo muito simpático. A outra se chama Mulher Jangadeira, cujo vídeo pode ser assistido aqui, no site da Manu. Espero que gostem ;)
quinta-feira, maio 08, 2008
O Infigurável Passageiro
Da trama existencial
Sou apenas uma peça
Peça única, sem igual,
Mas mesmo assim, passageira.
Quando eu passar,
Onde aportarei?
Será meu mar este aqui,
O inicial?
Quanto tempo durará
O meu tempo de passar?
E se passar o passageiro agora,
Onde permanecerei?
Se me for para sempre
Será o passageiro, assim,
Uma idéia tão distante por lá?
Mas e se lá for como aqui?
Seria o aqui, lá?
Seja lá como for
Se lá como aqui não for
Não sei se de lá gostarei.
Sou apenas uma peça
Peça única, sem igual,
Mas mesmo assim, passageira.
Quando eu passar,
Onde aportarei?
Será meu mar este aqui,
O inicial?
Quanto tempo durará
O meu tempo de passar?
E se passar o passageiro agora,
Onde permanecerei?
Se me for para sempre
Será o passageiro, assim,
Uma idéia tão distante por lá?
Mas e se lá for como aqui?
Seria o aqui, lá?
Seja lá como for
Se lá como aqui não for
Não sei se de lá gostarei.
sexta-feira, maio 02, 2008
Mulher Jangadeira
Eu danço na areia
Dos rios de ouro
De leitos de barro
Água que corre na beira
Mulher jangadeira
Tem os pés descalços
Ê, é cacimba de Eira
Ê, são segredos de mar
Sacode, sacode, ribeira!
Feito sereia eu desço
Pois não tenho medo
Nem de Caninana
Vou de peixeira e terço
São meus adereços
De guarda e de calma
Oi, são panos modestos
Que uso de vestes
Mas tenho o perfume
Que a mata me cede
Sou tipo rasteira
Ninguém me domina
Que eu sou Jangadeira
Sacode, sacode, ribeira!
Dos rios de ouro
De leitos de barro
Água que corre na beira
Mulher jangadeira
Tem os pés descalços
Ê, é cacimba de Eira
Ê, são segredos de mar
Sacode, sacode, ribeira!
Feito sereia eu desço
Pois não tenho medo
Nem de Caninana
Vou de peixeira e terço
São meus adereços
De guarda e de calma
Oi, são panos modestos
Que uso de vestes
Mas tenho o perfume
Que a mata me cede
Sou tipo rasteira
Ninguém me domina
Que eu sou Jangadeira
Sacode, sacode, ribeira!
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