quinta-feira, dezembro 28, 2006

Manhã

O mergulho da Lua adentro
Pra que sereno?
Manhã

O sono sem desespero
Descanso pra que ela chegue
Manhã

O sagrado morrer todo dia
Na letargia da sonolência
Onde vai dar?
Manhã

Espero no litoral
Pra ver o nascer do Sol
Com ou sem boemia
Manhã

Ou despertando pra vida
Despertando tão cedo
Tanto antes pra que não se adiante
Manhã

A tristeza da vida
Quando toma a forma de luta
Empurrando-nos para a labuta triste
Toda manhã

Ou o raiar de mais um ano de vida
Telefones, docinhos, bolo e tortinhas
Naquela manhã

Criança que se dorme cedo
Garotos cujo zelo de seus pais é justo
Para que se descanse, e se mantenha a juventude
Dormindo bastante
Desde o cair da noitinha
Até de manhã

Na madrugada dos bambas
Na roda, como dizia o Noel
Pudera a noite ser infinita,
Pois quem manda as morenas embora?
Manhã.

Sinal do renascer
Bonança depois da tempestade
Tudo muda, havendo uma nova chance
Das seis às dezoito,
Mais doze horas de dia
Manhã.


segunda-feira, dezembro 18, 2006

Natal - Primeiras Impressões






Quebra-Cabeças

Da trama existencial
Sou apenas uma peça
E qual peça! Única, sem igual
Mesmo assim, no entanto,
Um tão tanto assim de passageira

Quando eu passar,
Onde passearei? Onde vou aportar?
Será meu mar, este aqui, o inicial?
Ou o fim do caminho a seguir?

Quanto tempo o tempo vai me dar?
Quanto vai durar o meu tempo de passar?
E se passar o passageiro agora,
Onde permanecerei?

Se eu me for, por acaso
(E que outro jeito há?)
Passado pra sempre
Será o passageiro assim
Uma idéia tão distante
Tão impermanente e passageira por lá?


sexta-feira, dezembro 15, 2006

Foi-Se Um Sanfoneiro

Sivuca, no dia 14 de Dezembro de 2006. Um dos grandes mestres do acordeon. Engraçado, não foi anteontem mesmo que eu passei por uma loja de instrumentos ali na Rua da Carioca e quase comprei uma sanfona de oito baixos? Olha, foi por pouco mesmo que não o fiz. Vou completar a façanha.

O sanfoneiro Sivuca morreu aos 76 anos, na madrugada desta sexta-feira (14), na Paraíba, vítima de câncer. O enterro do músico será no final desta tarde no Cemitério Parque das Acácias, na Paraíba.

Sivuca tinha a doença havia dois anos e já não conseguia se locomover.

Severino Dias de Oliveira nasceu em 1930 em Itabaiana, na Paraíba. Aos 9 anos, começou a tocar sanfona em feiras e praças na cidade natal e, aos 15, Sivuca veio ao Recife, onde começou a carreira profissional na Rádio Clube. Mais...


Segue Manu, com Feira de Mangaio, de Sivuca. Esse talvez seja o melhor momento de seu show na Letras & Expressões.

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Mudanças

Sim, eu sei, o Progresso tem estado um pouco emperrado. Quando isso acontece, em geral, é porque eu tou um pouco acelerado. Mudei de trabalho recentemente. A partir de Segunda Feira, me torno um Analista de Processos. Vamos ver no que dá ;-)

Em breve, mais coisas serão postadas aqui. :)

Por enquanto, Divirta-se!