segunda-feira, julho 31, 2006

Início da Nova Temporada

Eu entrei em um novo nível de existência. Agora sou duas pessoas. Ganhei novos tios, amigos, parentes, pai, mãe, irmãos, avó e tudo. Minhas responsabilidades aumentaram, minha felicidade tá lá em cima, e atingiu um recorde estatístico. Foi como eu disse: antes eu era felizinho. Agora, sinto que "felizão" não comporta mais esse sentimento tão superlativo. ;)

E no final de semana que vem, um grande amigo vai casar. Bom, três amigos vão se casar, mas eu só vou poder ir a um dos casamentos - o do amigo de infância. Nesse, eu vou ser padrinho. E ela vai estar comigo, linda como sempre :-)

Felicidade e Tal
Quem vê a vida como uma guerra
Lutará pra sempre
Mas quem vê a vida como um parque
Terá sempre novos brinquedos e diversões

Felicidade é assim:
Se você acha que não tem,
Tente olhar de novo.

E lembre-se:
Um bom começo
É o começo de uma boa coisa




Ainda, pra finalizar, um trecho de uma poesia do Vinícius, que já postei aqui anteriormente (sempre bom relembrar):

Mas tudo isso não adianta nada
Se nesta selva escura e desvairada
Não se souber achar a grande amada
Para viver um grande amor

quinta-feira, julho 20, 2006

Circense

Tenho 7 vídeos das apresentações do Cirque du Soleil. Você acha muito? Ainda falta um monte. Então, ouve essa: estou tendo aulas de acrobacia aérea (!) no Jardim Botânico. Comecei na Terça à noite. Porque, afinal, se eu gostei tanto, por que não tentar aprender um pouco também?? :)

Fica uma poesia minha pra Manu:

Diálogo
Nada foi removido
Durante o processamento da sua pessoa, meu amor
Nem o coração
Nem a alma, nem o bom humor

Nem o rostinho, nem a elegância
Nem esse jeito performático
Cheio de gestos de ser
Jeito de quem fala com as mãos
De quem tem carinhos incansáveis

Nem o sorriso foi tirado
Nem essa gostosura toda
(Olha, vc é gostosa mesmo)

Nem esse jeito de olhar
Nem o cabelão cheiroso
Nada foi removido
Durante o processamento da sua pessoa, Emmanuele
Nem a boa educação,
Nem os bons valores morais

Toda muito amável
Mulher integral, com todas as letras, vitaminas,
Sais minerais, bom gosto e bom beijo
Linda!


segunda-feira, julho 17, 2006

Infinitude

E se toda a vida
For apenas o sonho
Daqueles que vivem eternamente?

Pois então não importa o futuro
Não me importa quantos dias a mais
Estará aqui comigo
Importa-me agora o agora

Vale-me tuas palavras
E teu abraço, que tenho
Vale-me teu sorriso amplo
E essa saudade franca
Que morre nos teus braços
Ao passo que eu morro de paixão

Pois então, não me importa o futuro
Mas importa que agora
Posso te imaginar ao meu lado pra sempre
Alimenta a alma a infinitude instantânea

Vai ver, fora deste mundo
Jazemos eu e você,
Deitados lado a lado,
Vivendo eternamente juntos,
Sonhando o mesmo sonho.




Eu estou viciado em Cirque Du Soleil.

quinta-feira, julho 13, 2006

Você sabe o que é RSS?

Negocinho extremamente útil. Recomendo para todos.
Com o RSS, você pode:
  • Receber, separadamente, todos os posts de blogs dos seus amigos ASSIM que eles colocarem coisas novas nas páginas
  • Se for torcedor do Figueirense, receber as notícias do clube que entrarem no canal de Esportes;
  • Por meio de filtros, ter acesso as notícias sobre a "Nasa" que entrarem no canal de Ciência.
Tutorial completo Aqui!

terça-feira, julho 11, 2006

Quando Estamos Perdidos

A gente sempre se transfere um pouco
Para o corpo da pessoa querida
E com isso, transferimos também a ela
Um pedaço da nossa responsabilidade
De nos fazer feliz

Quando, e se, somos abandonados,
Esse pedaço de alegria se perde
Não nos sentimos culpados, mas traídos
Por nosso próprio erro

Essa ansiedade infantil
De estar perto de quem amamos
É natural, mas não podemos perder de vista
Que todo momento deve ser usufruído
Com tudo o que pudermos viver

Para que não nos sintamos desalmados
Para que não fiquemos angustiados
Para que estejamos saciados
E pra que a lembrança seja

Quando nos transferimos um pouco
Àqueles que tanto queremos
Julgamos muito mal um inocente
E nos traímos nós mesmos



Safe Creative #0803040463138



Eu tou amarradão demais no CD do Raphael Rabello com a Amélia Rabello, chamado Todas as Canções. É demais mesmo, tou ouvindo no repeat sem me cançar... Há quase duas semanas.

É claro, há uma outra música que não sai da coleção: Gracias a la Vida, interpretada pela Manu. Sim, sim, foi aquela mesma que eu coloquei online, agora com o link pra baixar.

quarta-feira, julho 05, 2006

Corcovado - by Myself ;-)

Primeira gravação mais ou menos decente feita em casa.
Críticas:
1 - Muito reverb na voz (você vai entender quando ouvir)
2 - O assobio está muito alto comparado aos outros instrumentos

Pontos Legais:
1 - Tou aprendendo a usar a captação dos mics sem ter muito ruído
2 - A respiração que foi usada como percursão de fundo às vezes parece ter barulho de mar
3 - Tem um chocalho muito de leve, que também foi feito com a boca

terça-feira, julho 04, 2006

Elasmossauro

Ele abriu um terminal e lá estavam as três lacunas que deveriam ser preenchidas: usuário, senha e nome do banco de dados.

"Não me lembro do que tenho que preencher".

Com um pouco de esforço, trouxe à lembrança o nome do usuário: "zeus". A senha era fácil. Projetos internos sempre recebiam como senha o mesmo usuário, seguido de dois zeros: "zeus00". Mas sabia que estes dados estavam inválidos. Com um pouco mais de esforço, lembrou-se de que os dados haviam mudado. A segunda combinação de usuário e senha só haviam sido utilizados uma única vez.

"Ih, caramba... Vou ter que me lembrar do que eram. Não anotei em lugar nenhum."

Fechou os olhos. Com uma busca em seu consciente, encontrou o caminho. Entre paus, pedras, castelos, canetas e tudo o mais que seu cérebro pudesse associar de informações inúteis. Escavou do fundo de seu baú mental os usuários e senhas mais recentes: "zeusproj". Era a mesma palavra para usuário e senha.

"Ok. Mas agora falta o principal. O nome do banco de dados."

Esta informação não havia mudado. Ele resolveu testar seus novos poderes. Fechou os olhos, a fim de enxergar melhor dentro de si. "Elasmossauro", "endívias gratinadas", "tecnologia". Eram termos totalmente fora de cogitação. Mas a palavra estava lá. Começou a lembrar de sua colega de projeto. Ela sabia muito bem sobre este banco de dados, já que era sua mantenedora. Das duas ou três vezes que o acessara, perguntou-lhe rapidamente o nome, sem lhe dar muita atenção.

"Isso vai ser bastante difícil".

Ele focou sua consciência. Debruçou a cabeça sobre suas mãos. Os cotovelos estavam apoiados em cima da mesa. Reajustou o ritmo respiratório, a fim de bombear mais sangue para seu cérebro.

"Eu sei que a palavra está por aqui".

"Acidente", "gestação", "ponto de impacto", "terremoto"... Nada que encontrava tinha qualquer relação óbvia com objeto procurado em seu bagunçado quarto de lembranças. Aos poucos, sentiu que as veias de sua testa estavam inchando. Mas não devia prestar atenção nestes pequenos pontos de dispersão. Devia perceber seu interior. Aumentou o ritmo respiratório, a fim de melhorar a oxigenação. Lembrou-se que outras pessoas pronunciavam esta mesma palavra com freqüência, para designar um dos conceitos do projeto.

"Quase lá, quase lá. Elasmossauro, elasmossauro..."

Em um rompante, abriu os olhos e olhou o google, buscando por palavras similares. Sabia que, a essa altura, se encontrasse a palavra escrita em algum lugar, reconheceria. Mas ela não estava em texto algum. Minutos depois, voltou, e demorou algum tempo antes de chegar ao mesmo estágio no qual havia abandonado sua busca mental.

"Ora, ora... Se alguém me disser o nome do banco, é claro que eu vou dizer que já sabia. Ele vai ter que sair daqui."

Em mais alguns instantes, iniciou os exercícios de contrações, ou Bandhas. Em breve, a energia concentrada subiria para sua cabeça. Quando sentiu a maior clareza em seus pensamentos, teve a nítida sensação: era questão de tempo até que lembrasse a palavra.

"Pronto. Daqui a pouco eu vou lembrar a bendita palavra."

Voltou a olhar as coisas à sua volta. A sensação de executar essas façanhas era sempre a de visitar um mundo paralelo, que só existia dentro de si. Enquanto clicava e escrevia coisas em sua área de trabalho, sorriu sozinho e percebeu claramente, como uma garrafa tampada que chega à superfície do mar de águas turvas, a mensagem que buscou como afinco.

"Sismografia".

Ao preencher os dados das lacunas em branco, viu-se apreensivo. Clicou no botão "OK", e após alguns instantes o terminal emitia a mensagem:

> Connected.

Feliz da vida, chamou um dos seus colegas de trabalho para comentar o fato. Antes de mencionar toda a história, disse que havia esquecido o nome do banco de dados. Seu colega prontamente respondeu:

"Todos os projetos usam o banco de dados sismografia."

Agradeceu polidamente, voltou completamente sem graça à sua mesa e resolveu não contar coisa alguma a ninguém.

segunda-feira, julho 03, 2006

Primeiro Mês

Que todos os próximos meses sejam sempre brilhantes, e que cada ano vindouro seja melhor que o anterior.

Parabéns, Manu!
Como já te disse, essa felicidade só você e Deus sabem o que é. Eu nunca poderia senti-la sozinho! :)