sexta-feira, abril 29, 2005

Indiferença Ao Que Não Faz Diferença.

Já fui muito preciosista.
Hoje, o preciosismo me faz vomitar. Acho que virei um contextualista.

Se entre duas escolhas, nenhuma delas faz diferença prática, então dane-se. Pego a primeira e boooooa.

Minha Mãe Viu

Uma senhora
Largada no canto
De língua pra fora
Sem gota de pranto
De lágrimas secas

"Senhora, acorda!"
Que fez a incerteza!
É triste a história
Da mãe de dois filhos
Aos trapos de pano
Caída no canto

Felizes os ricos
Estes não viram
Que a senhora comia
Como quem nunca comeu

Guardou pras crianças
Dois nacos
Da carne que mordia

Que faço eu?
Choraria e molharia o mundo?
Ou daria um prato
Àquela que
No canto, caída de fome
Buscava emprego
Tão longe do lar?

E as crianças?
E as suas roupas?

Eu sou como você
Que consegue me ler:
Responsável pelo mundo.

Procurando o que fazer
Sentindo-me imundo
Pela pureza de meu lar
Pela família
Pelo amor que recebo

Pela força que nego
Àqueles de quem tomo
Ao deixar de comer
Ou pecando
Ao transbordar minha gula

Mas não condeno a Sua vontade
De me fazer nascer em boa casa
De me ensinar os passos da felicidade
Ora, não seria eu injusto
De duvidar de Seu julgamento
Ao me dar algo de bom?

Então, que me cobrem
Pela injustiça que cometo
Ao não me dar ao mundo
Em trabalhos de bom grado
Pela vida de terceiros

Que exijam tudo o que é meu
E levem essas consciências
Que incomodam nosso
Cômodo e leviano
Superficial bem-estar



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A história narrada foi verdadeira. Havia uma mulher, mãe de dois filhos, vestida com farrapos, desmaiada de fome no meio da rua pois não comia há dois dias (e nem as crianças). Minha mãe e irmã deram a assistência que puderam. Todos os que ouvem a história ficam chocados. E ninguém a ajudou, mesmo assim.

Será o progresso?

domingo, abril 24, 2005

Nostalgias e Conduções

Sábado fui ao aniversário da Fabiana (o da Fabiane foi Quarta, e tem até foto ali no Flickr). Acho que nunca fui tão saudosista ou nostálgico quanto naquela noite. Cada momento pra mim com vocês, amigos de infância, foi uma volta ao século passado, os meus anos 90. Sabe que teve um momento que quase me declarei? Rs... Mas o som não deixou.

Por falar em som, foi impressionante: a Fox, uma boate pequena em Campo Grande, tocou uma excelente introdução lounge das 23:00 às 00:00, com remixagens de Bossa Nova. Roda Viva, do Chico, seguido de vários outros clássicos da Bossa me fizeram ver que o cenário noturno está mudando: deve haver tantos DJs por aí que a qualidade musical começa a fazer parte da trilha sonora também. É um novo requisito.

Dedobrando-me agora na nostalgia, hoje ouvi várias histórias do meu avô e de sua infância. Vi até uma foto do meu bisavô, e entendi muitas coisas que aconteceram na minha família. Meu avô fez parte daquela curta geração capitalista de carreira, que fez a mesma coisa durante anos seguidos. O sonho dele era dirigir, e Zé Maria foi um motorista por excelência: transportava tudo e todos de um lugar a outro, começando por Taxi e terminando na Rede Globo - um artista no volante :P ... Ainda lançou: "há coisas que se faz no trabalho que, mesmo gostando da atividade em si, só se faz pela obrigação." Concordo, Zé.

Agora, juntando Bossa e nostalgia, uma boa notícia: consegui pegar os dois volumes de A Arca de Noé, do Vinícius de Moraes. Quando criança, ganhei do meu pai o segundo volume, um bolachão vermelho com o encarte recortável. Mas não sei o que aconteceu com ele.

Fica aqui o link pra letra "O Leão", uma das únicas que eu lembrava cotidianamene.

"Deu um pulo e era uma vez
O cabritinho montês
...
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus quem te fez, ou não?"

Na voz de Raimundo Fagner é cômico! ;)

sexta-feira, abril 22, 2005

No Porão

Nós, de tecnologia, encaramos o mundo mais ou menos com a mesma perspectiva de quem está nos bastidores de um palco: vemos um monte de coisas sendo feitas, fazemos uma parte delas, o show começa e termina. O espetáculo é muito confuso duvidoso, mas as pessoas, com medo de questionar, aplaudem achando que está tudo ok, mesmo que dê tudo errado. E os poucos que aparecem no palco continuam se enchendo de orgulho e poder.

Ou quem sabe: estamos gerenciando e pavimentando a estrada do futuro. Uma infra-estrutura sobre as quais as pessoas simplesmente não sabem quase nada, somente onde pisar. E que há por baixo? A garantia de que a maioria está sendo explorada.

Não quero compactuar com isso. Mas sou apenas um no meio da multidão.

Outra coisa (des)interessante: porque se trabalha cada vez mais, à medida que a tecnologia avança? Não era pra ser o contrário?

Tudo é divino, tudo é maravilhoso. - Apenas um rapaz latino-americano, de Belchior.

Safe Creative #0801220392629

quinta-feira, abril 21, 2005

Composições e Cadências

Ontem à noite estive na Cobal de Botafogo e numa reunião de amigos pra jogar em uma Lan na faculdade. Legal, legal.

Ah, agora o conteúdo deste blog é licenciado. E o do flickr também.

Ah, agora também dá pra comentar livremente no meu flickr (essa fotinho que aparece aí na direita).

terça-feira, abril 19, 2005

Àquele Que Nos Criou

Últimas conclusões? Acho que nenhuma. Só algumas novidades: adquiri um contrabaixo (irado, por sinal), que vocês verão em breve por aqui. Espero que também possam ouvir, pois vou fazer o possível para voltar a compor. E quero que tudo fique online, bunitinho.

Próximas aquisições até o final do ano: um tecladão e um micro decente pra gravar! ;)
Pra quem leu o novo texto à direita, já sabe do que se trata: um investimento.

De vez em quando o site http://rsantiago.no-ip.org estará online. De vez em quando haverá coisas interessantes pra pegar lá, mas esqueçam a parte de trabalhos de faculdade (exceto se vc for do meu grupo). Se quiser acessar e eu estiver online, me fala, que dá pra colocar as coisas no ar pra download.

Segue mais um conto, cujo título é o desse post:



Ele apreciava a natureza nas pedras, nos trovôes e nos choques das massas de ar. Havia uma coisa naquele planeta que o atraíra: água. Viveu a observar as possibilidades de evolução da terra, gostava do calor e da atividade vulcânica. Seria um lugar perfeito para haver vida. Depois de viajar bilhões de anos-luz, descansou por milênios, observando calmamente as ondas do mar.

Juntou um pouco de barro: tronco, pernas, braços e uma cabeça. Assim como ele próprio. Soprou no que seriam os ouvidos, e sussurrou:
- Faça-se a luz.

Da infinitude de seu olhar saíram seres alados e brancos, para que a vida encontrasse respostas.

Para que se pudesse aprender sentir o prazer de criar, presenteou a todos com a liberdade.

Continuou a vagar por toda a eternidade. Acompanhou a tragetória daquele barro molhado: foi logo atingido por um relâmpago, e dali despertou a primeira forma de vida. Caminhou por entre os grandes e antigos répteis, conheceu as primeiras civilizações. Utilizou a própria água para estirpar a criação que subverteu os valores que pregava. Ensinou todas as artes em seu devido tempo às pessoas propensas a aprendê-las e disseminá-las. Professou sua fé, ressuscitando após a a crucificação pelos seus próprios filhos, provando ser ele próprio o caminho, a verdade e a vida. Hoje se confunde no meio da multidão, sendo visto normalmente vestido com jeans e camisa de algodão. Suas palavras estão marcadas para sempre na memória ancestral de cada ser vivo: "Faça-se a luz". Estas mesmas palavras ecoam em nossos corações, como um alguém preso em busca da justiça pela bondade.



Safe Creative #0801220392612


"De papel passado e com firma reconhecida em cartório." - Samba da Bênção, de Vinícius de Moraes e Baden Powell.

domingo, abril 17, 2005

O Sol Veio... O Sol Foi

Hoje resolvi alguns trabalhos. Em geral foram atividades mecânicas. Este tipo de exercício não dá muito espaço pro ócio, reprime a criatividade, mas é perfeitamente cabível quando você não agüenta mais ter que pensar. Dá tempo das idéias se fixarem. O ritmo de aprendizado no mundo de hoje é realmente frenético, e eu penso que estamos mesmo chegando ao ponto de crise: ou o mundo colapsa, ou as humanidade muda.

E passou o dia.

Impulso

Às vezes fazemos coisas por impulso. A chance de tudo ficar estragado, seja lá o que for, é enorme.

Safe Creative #0801220392605

sexta-feira, abril 15, 2005

Peço perdão aos caros amigos pela onda de impessoalidade que me abateu nos últimos posts. Voltaremos com as confissões e reflexologias regulares em breve. ;)

Poutz, tenho uma prova amanhã... 14 às 16, ninguém merece :(

quinta-feira, abril 14, 2005

Soneto das Dissonantes Platonices

E se de repente verdes esperanças
Se levantassem em mim?
Às vezes o tempo sente
O cheiro da loucura que fiz

Se de repente num compasso
Crescesse triste o embaraço que me trai,
E a alma que se pudesse refaria tudo
Todo o amor que relevou-se em mim?

As veredas de um arrependimento justo e rouco,
Cujo nascer desse meu pranto faz-me louco,
Me furtam a visão de um novo amor também

Mas o que me ocorre é por demais pueril
Que em todas as vidas eu só tenho a ti
Mania infernal e angelical de perfeição

Mente de ideias, mundo de Platão.

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terça-feira, abril 12, 2005

Demócrito E A Divisão

Enquanto assistia sua aula na faculdade, Demócrito pensava em como faria para entender todo aquele conteúdo até Sexta-Feira, data de sua prova. Pensou então nas coisas que deveria fazer - cuidar de sua casa, de seu trabalho, de sua faculdade, de sua namorada, de visitar seus pais, de tocar seu violão e se reunir com seus amigos, e finalmente de sua saúde.

Não sentiu o tempo passar, tampouco a loucura chegar, enquanto sentia aquela dor de cabeça lancinante, que começara há dois dias. Seus neurônios pareciam se mover como cobras emaranhadas, tal era a desarrumação e sensação de tonteira causada pela moléstia. Sua imaginação, aos poucos, ficou turva, e tudo o que pensava parecia começar a ser dividido em duas imagens. Os sons que ouvia estavam agora amplificados, quando sentiu um estalo dentro de si. Um estalo que saiu de todos os seus 'eus' - corpo, espírito e mente.

Fechou os olhos. Depois do estalo, tudo ficou silencioso. Abriu-os lentamente, para enxergar o mundo lá fora. Estava em uma UTI, ligado a aparelhos que monitoravam seus batimentos cardíacos e impulsos neurais. Prontuários médicos estavam dispostos em uma mesa de cabeceira, e Demócrito se perguntava quanto tempo devia ter se passado desde que tivera aquela sensação do estalo.

O rádio, que permanecia ligado na MEC, FM dizia: 14 de Agosto de 2005. 4 meses desde a última aula de Finanças que assistira.

Sentou-se sobre a cama, e viu-se preso àquela parafernália de equipamentos que o vigiava. Quando começou a pensar no que teria acontecido, a natureza do diálogo estava presente em sua mente. Demócrito agora percebera algo muito estranho - sua visão, que antes estava um pouco turva, quando se tornou nítida projetava duas imagens idênticas em sua mente, como os olhos de um camaleão faria. Ao se levantar, percebeu duas vontades que trabalhavam simultaneamente em seu cérebro - uma comandava a mão esquerda e outra a mão direita.

- O que é isso? - duas vozes ressoavam dentro de sua mente.
- Quem é você? - Percebeu duas consciências executando a mesma pergunta uma à outra. Havia um estranho na mente de Demócrito, mesmo que nada parecesse tão estranho no que aquelas duas criaturas em sua mente comandavam. Era ele próprio, em cada uma delas.

Desde que acordara, as pessoas não compreendiam o rapaz, e consentiam com sua loucura de se referir a si mesmo como "nós" ao invés de "eu". Afinal, Demócrito - ou Heráclito, como também começou a admitir ser chamado - tornara-se brilhante em tudo o que fazia, desde aquele pico de estresse que o levou a um coma de 4 meses. Parecia ser "dois em um".

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segunda-feira, abril 11, 2005

Que País É Esse?

Vivo num país onde está se tornando mais viável comprar um carro do que utilizar o transporte público. Onde é mais vantajoso ter um plano de saúde do que utilizar a rede pública de hospitais. Onde é muito mais eficiente pagar uma faculdade particular do que não ter aulas em uma faculdade pública. Onde é mais fácil viajar para o exterior do que manter o dinheiro por aqui. Onde as pessoas enchem as ruas pelos seus times de futebol e pelos cantores de axé, e nunca para manifestar a cidadania. Onde estamos todos afundados no mesmo caos, tanto os ricos quanto os pobres. Onde a maior parte do que geramos vai pras mãos do estado, direta ou indiretamente, e mesmo assim teimamos em chamar este lugar de capitalista. Onde há pelo menos 30% de impostos para comprar uma cesta básica.

Onde é mais barato exportar matéria prima e importar produtos industrializados do que fabricá-los nós mesmos.

Onde é preferível ir viver lá fora e visitar os pais no verão.

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sábado, abril 09, 2005

Citações Rodrigo Santiaguianas

Algumas frases que gostaria de deixar registradas:

"Todo lugar é passagem"

"No lugar de nada, qualquer coisa é infinitamente mais."

"Existem os que são e existem os que aparentam ser."

"O 'talvez', o 'acho' e o 'se' estão para nossa língua assim como o zero está para a soma."


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quinta-feira, abril 07, 2005

Saile, o Compositor

Depois de ver a vergonhosa tacada, meteu a mão na mesa e recolheu as bolas de bilhar. Mediante o protesto dos jogadores que estavam na mesa, Esbravejou:

- Tacada?! Tacada?! Quero ver quem joga valendo aqui! - E percebia-se seu estado alcoólico, talvez misturado com algum outro entorpecente ilícito. - Sabe quem sou eu? Já ouviram falar dos Mutantes?

Rearrumou as bolas sobre a mesa, e apostou vinte Reais com um amigo. Venceu: 78 a 7 em uma partida desigual. Era grandioso em seus gestos, como quem sonha grandiosamente. Prepotente? Talvez. Restava-me aguardar. Conversava comigo, enquanto jogava, e explicava o quanto tinha feito como maestro pela música. Compusera para O Terço e Os Mutantes. Sua namorada-acessora traduzia lucidamente tudo o que eu não conseguia entender naquela figura um tanto complexa para o mundo em geral.

(...)

Mal-educadamente pedindo licença aos gritos, não aguardou a saída do violonista do pequeno palco, fazendo pouco caso de sua música. Em resposta ao grosso gesto, as pessoas restantes fizeram pouco caso da pessoa do maestro. Janelas fechadas, vassouras correndo enquanto ele testava o som, e discutia com um dos músicos, dizendo o quanto seu teclado era melhor do que aquele que experimentava. Encontrou finalmente um efeito que o agradava.

Causou um certo furor e antipatia dos empregados locais, até que começou a tocar.

Uma harmonia setentista e grandiosíssima, que eu acompanhava de longe, ao passo que ele acenava pra mim, demonstrando sua arte. Prestava atenção em cada gesto, e me espantava por vários motivos. Os outros músicos pararam, espantados. As pessoas restantes passavam por ele e o ignoravam, recostado naquele canto de parede vermelha com uma luz bem amarelada sobre si. Quando terminou, perguntou se eu havia gostado da música que criara naquele instante, que pra minha surpresa disse ter sido em minha homenagem.

Eu assisti espantado aquela pérola sendo vomitada por um porco: Saile, o Compositor.


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Visitem o Choppers, às Quartas-Feiras: recitais de poesias e música ao vivo, pelos próprios freqüentadores.

terça-feira, abril 05, 2005

Posthumanamente

Tenho que me convencer
De que as pessoas
Não lêem poemas
E nao gostam de escrever

O lazer está no tão cotidiano
E mais prático fútil prazer
De não suar...

Observando, vejo - lógico -
Que não há mais do que gostar

Se não há arte
Se não há poesia e não há música
Nem sequer um quadro ou escultura
Que agrade às pessoas em geral

Então me pergunto:
Onde foi que erramos?

Porque pra mim
Aqui o mundo jaz:
No depreciar do apreciável
E na morte do criar


Ao som de Chet Baker & Stan Gets - Line For Lions

Safe Creative #0801220392537

Soneto em Décima Quinta

Para que eu aprenda contigo
Faz-se igualmente necessário
Que eu me contraponha à sua vida
Sem necessariamente ferir-te

Se temos tanto a aprender juntos
Por que simplesmente concordar?
Por que cegamente, abusivamente,
Empreender sem nada acrescentar?

Preparemos juntos a massa do bolo
E recursivamente, novos visionários
Virão destituir nosso poder

Deixaremos para os novos tolos
O melhor mundo imaginado por nós
Tal que possam destruir construtivamente

E só assim haverá o que fazer



Safe Creative #0801220392520


Ouvindo Dave Brubeck - Take 5

domingo, abril 03, 2005

Ao Chegar

Fecho a porta
A chave fica por ali
Tiro a bolsa do ombro

Respiro paz

Saio de onde mergulhava
Abro a cortina e a janela -

Apnéia é a tensão da vida

Deixo meus óculos de lado
Há um mundo embaçado, agora
Mas vejo, de um jeito que é só meu


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Para Andar

Quando estou na rua
Quando chego em casa
Quando estou no cinema
Quando vou à praia

Quando encontro amigos
Quando vou a shows
Quando faço compras
Quando estou em um jardim

Quando pego carona
Quando estou livre
Quando viajo

Quando levo meu violão
Quando me sinto leve
Quando te levo
Quando te digo: "leve"
Ou quando me deixo levar

São os momentos em que me vejo
Pensando no que devo fazer
Para andar por aí


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sexta-feira, abril 01, 2005

Freemusic de Qualidade

Cláudio Dauelsberg

Pode baixar as músicas gratuitamente. Hehehehe, mais um bom compositor que acabo achando nas incursões undergrounds da música brasileira. Esse cara já tocou até com Chick Corea.

Em pensar que no Gis Branco a maior parte da platéia era sexagenária... Q bosta de mau gosto o vigente entre nós, jovens e idiotas.